segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
.:: Vestígios da memória ::.
Às vezes começo a lembrar de coisas sem importância que aconteceram comigo e acabo não entendendo o porquê deste retorno aos pensamentos.
Até no momento em que ocorreram, tais fatos pareceram tão insignificantes...
Mesmo assim me permanecem fatigando.
Por que será que os acontecimentos relevantes desaparecem da minha memória mais rapidamente?
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
.:: Meu mundo ::.
Por um segundo gostaria de não sentir o chão que piso congelar meus pés.
Por um segundo gostaria de não ter o cheiro da vida em minhas narinas.
É que existir, conduzir-me nesta esfera armilar, cansa. Os fatos triviais que nos tempos de menina faziam formar-se no meu rosto um sorriso, hoje me encontram farta.
Um segundo sem preocupações, sem inquietações , seria a mais querida das minhas aspirações.
Depois dele minha vida pareceria ter mais nexo.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
.:: Saudades, papai ::.
.:: Saudades, papai ::.
Final de tarde, ainda com os tênis e farda azuis , mal havia chegado da escola.Ligava a televisão e sentia o cheiro de biscoitos wafer que vinha da minha lancheira, aqueles que haviam sobrado da hora do recreio.Ouvia passos fortes e uma voz rouca e grave . Chegara meu herói e nas suas mãos sempre havia um pacote amarrado com barbante e embrulhado em papel branco onde estava escrito “Karblen”. Ele nunca esquecia das nossas guloseimas : bem-casados , brigadeiros , tortas de chocolate. Era uma festa .Eu gostava mesmo de quando ele cheirava meus cabelos, quando me chamava de “Jutinha de papai”.De ir comprar o material escolar na livraria do Mec no começo do ano letivo, de sentir o aroma de papel novo e escrever meu nome, turno e turma em cada um dos cadernos e agendas . De quando ele nos levava para comer pizza e brincar no shopping center. Tudo era cheio de magia, só ele sabia exatamente o que eu podia querer a qualquer momento. Parecia ter meu manual de instruções . Sabia dar bronca e exigir que fôssemos os melhores alunos da classe. Cobrava “muito obrigados” e “por favores” mais do que qualquer outra pessoa . Ele é o homem mais inteligente que já pude conhecer , meu maior ídolo. Eu adorava estragar os seus cigarros, arrancar-lhes os filtros e desmanchar o papel que envolvia o conteúdo. É que minhas mãos ficavam com o perfume dele misturado ao odor dos malditos cigarros. Acho que não conseguia entender o que era saudade até alguns anos atrás. Meu pai se foi e levou consigo a minha inocência , infância, adolescência, grande parte da felicidade e dos meus sonhos. Deixou-me seus valores como herança : me ensinou a não desejar mal aos outros, a não invejar , a honrar compromissos , pagar dívidas , respeitar os mais velhos , ajudar quem precisa. Para mim, ele era capaz de resolver qualquer problema da humanidade e sabia a resposta de qualquer questão, por mais complexa que pudesse ser . Só ele , mais ninguém. E , mesmo assim, nos deixou , tão cheios de perguntas sem respostas, de problemas sem solução. Ainda hoje, quando me vejo em apuros peço pra que ele me dê uma luz, para que me diga por onde devo seguir. É que eu nunca aprendi a caminhar sozinha, sem seus braços sobre os meus ombros , como costumava fazer.
Final de tarde, ainda com os tênis e farda azuis , mal havia chegado da escola.Ligava a televisão e sentia o cheiro de biscoitos wafer que vinha da minha lancheira, aqueles que haviam sobrado da hora do recreio.Ouvia passos fortes e uma voz rouca e grave . Chegara meu herói e nas suas mãos sempre havia um pacote amarrado com barbante e embrulhado em papel branco onde estava escrito “Karblen”. Ele nunca esquecia das nossas guloseimas : bem-casados , brigadeiros , tortas de chocolate. Era uma festa .Eu gostava mesmo de quando ele cheirava meus cabelos, quando me chamava de “Jutinha de papai”.De ir comprar o material escolar na livraria do Mec no começo do ano letivo, de sentir o aroma de papel novo e escrever meu nome, turno e turma em cada um dos cadernos e agendas . De quando ele nos levava para comer pizza e brincar no shopping center. Tudo era cheio de magia, só ele sabia exatamente o que eu podia querer a qualquer momento. Parecia ter meu manual de instruções . Sabia dar bronca e exigir que fôssemos os melhores alunos da classe. Cobrava “muito obrigados” e “por favores” mais do que qualquer outra pessoa . Ele é o homem mais inteligente que já pude conhecer , meu maior ídolo. Eu adorava estragar os seus cigarros, arrancar-lhes os filtros e desmanchar o papel que envolvia o conteúdo. É que minhas mãos ficavam com o perfume dele misturado ao odor dos malditos cigarros. Acho que não conseguia entender o que era saudade até alguns anos atrás. Meu pai se foi e levou consigo a minha inocência , infância, adolescência, grande parte da felicidade e dos meus sonhos. Deixou-me seus valores como herança : me ensinou a não desejar mal aos outros, a não invejar , a honrar compromissos , pagar dívidas , respeitar os mais velhos , ajudar quem precisa. Para mim, ele era capaz de resolver qualquer problema da humanidade e sabia a resposta de qualquer questão, por mais complexa que pudesse ser . Só ele , mais ninguém. E , mesmo assim, nos deixou , tão cheios de perguntas sem respostas, de problemas sem solução. Ainda hoje, quando me vejo em apuros peço pra que ele me dê uma luz, para que me diga por onde devo seguir. É que eu nunca aprendi a caminhar sozinha, sem seus braços sobre os meus ombros , como costumava fazer.
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
.:: Minha pseudo resignação ::.
Minha pseudo resignação
Enquanto os que me rodeiam insistem em inquietar-se , simulo uma paciência quase inexequível. Parece sempre mais fácil fechar os olhos, cruzar os braços , sentar no piso ; que descabelar-se , vociferar , bater os pés. Mas difícil mesmo é engolir, tragar e digerir a revolta. Ah, não é reação para qualquer um. A revolta, quando guardada, chega a doer. E à medida que o tempo passa, ela vai ganhando força, resistência , vai esperando a hora certa de ir pelos ares. Nessa ocasião, mantenha-se distante de seu portador , não sobrará pedra sobre pedra. O que seria brisa , em seu acúmulo, se vê transformado em ventania e arrasta consigo um sem fim de inocentes.
Então, convenhamos que não tenho escolhido o caminho mais brando, talvez até o seja, mas por tão pouco tempo que , levando em consideração o seu desenrolar , pode ser tido como seu total oposto.
Seu amanhã é muito mais complexo, quem guarda um murmuro pode liberar um grito
e , mesmo após este , fica o pesar dolorido no peito de quem nutria um rancor profundo.
Talvez fosse mais fácil expressar toda a contrariedade no momento em que ela surgisse, espernear é preciso.
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
.:: Fugaz ::. - Juliana Mangabeira
Fugaz
(de minha autoria)
Teus olhos de morte lenta estraçalharam os meus cuja vida excedia a média
Tragédia
E tua boca , cálida
Ardentemente encostou nos meus lábios , pálidos
Até então faltos de paixão
Tufão
No qual se tornou aquela estátua de sal , meu corpo
Que parecera morto
Foste assim , violento e repentino
Um menino
Um homem , senhor dos teus desejos e medos
Desasossegos
Arrebatador de meu espírito sereno
Veneno
Deliberadamente intoxicante
E mais adiante
Do jeito que chegaste, te foste
Sorrateiro
Em pés de lã , pela calada
Assustada
Despertei-me sem teu corpo contíguo ao meu
E tão áspero
Foi o último tocar de tuas mãos ingratas nos cabelos meus
Adeus
Último dos meus apegos carnais
Sem paz
Não preciso mais viver apunhalando-me o coração
Então
Teus olhos, outrora de morte lenta , me fulminarão.
sábado, 23 de maio de 2009
.:: Caídos no esquecimento ::.
O diabo é o esquecimento. É essa mania incessante de depreciar o que já foi valioso.
A substituição de lugares , sentimentos , pessoas , prazeres . É por demais breve a vida útil dos nossos apegos . Às vezes apenas têm a durabilidade de uma troca de olhares ou de uma fase da vida.
Ah, objeto abandonado pelo afeiçoamento efemero : não te deixes abater! Logo virão outros tantos que te adorarão por mais alguns segundos dourados. Agarra-te ao fervor deste pequeno período , suga-lhe as energias temporárias, evita que outros tantos como tu venham a ser deixados igualmente pelo meio do caminho , não permitas que resultem estáticos , fatigados , apartados e mortos. Lembra-te que cada vez mais reduz-se o que há de humano a valores materiais , trata-se da tal mesquinhez da coisificação de tudo e todos e o que era gente torna-se um mero ser inanimado : descartável, descartado.
E é desta maneira que nascem as muitas “paixões da vida” do dia de ontem , uma nova de hoje , outra que surgirá amanhã . E pela estrada damos de cara com os muitos amores ligeiros arrebatadores , ou tantos outros que deixam marcas e permanecem sob a forma de lembranças , não menos deixados pra trás por conta disso.
Seguimos vivendo , correndo atrás do que nos dá prazer e glória , ora feiticeiros , ora enfeitiçados , aproveitando momentos e sendo desprezadores , contrapondo-nos aos contos de fadas com nossos finais bilaterais .
quinta-feira, 7 de maio de 2009
.:: So far away from me ::.
Hoje a minha fúria disfarçou-se subitamente de tristeza.
O bramido raivoso deu lugar às lagrimas , a voz ríspida ao silêncio.
E os conselhos dos que nada sabem sobre as minhas verdades não mais me encolerizam , agora passam a causar-me angústia . Repudio o parecer infundado de outrem sobre meus sentimentos e anseio por um “não-sei-o-quê” que parece estar iminente , por lugares , pessoas , cheiros e gostos desconhecidos , ou até mesmo conhecidos e deixados de lado por motivos quaisquer.
A vida me pôs algemas , me oprimiu , deixando-me apenas a opção de ficar insatisfeita , sem muito o que fazer para ver-me desobstruída como fôra outrora . Assim , dia após dia , me mantenho cabisbaixa e calada , respirando neste sítio sombrio que insiste em ser meu lar .
terça-feira, 5 de maio de 2009
Existe confiança cega ?
Uma das características que mais me incomoda nas pessoas é a hipocrisia. O tentar se fazer passar por uma coisa que é evidente que não é real. Expor-se a transmitir falsas emoções , falar da boca pra fora . Todo ser humano é passível de ressentir-se , susceptível de rancor . O totalmente bom é aquele que não foi analisado o suficiente para que fossem descobertas suas maldades. Não há teatro que não possa ser desvendado com uma boa dose de astúcia. Entretanto , é fácil deixar-se seduzir pelo “bom ator da vida real” , em geral este tem um inteligível dom de convencer .Não podemos viver à mercê da eterna desconfiança , velados e limitados por nossos próprios olhos receosos , prisioneiros da dúvida persistente : o outro está ou não sendo honesto?
Acreditar nos outros, na minha concepção, é muito aquém de ter fé . Pessoas que exerçam entre si uma relação de igualdade não podem inspirar a confiança necessária para que a fé seja nelas depositada. Então, decepcionar-se com seres humanos é uma questão de escolha , tanto os mais carrascos como os angelicais podem ser considerados prováveis enganadores, pois um e outro possuem a mesma capacidade de fazer o mal, os primeiros apenas despertam com mais facilidade a desconfiança dos demais, enquanto os outros, quando resolvem agir de má fé, se contradizem e provocam o desapontamento.E neste caso muito bem se pode empregar a sentença latina propagada por Hobbes : "Homo homini lupus" , pois entre lobos só nos resta sê-lo também.
segunda-feira, 27 de abril de 2009
.:: O dulçor amargo da vitória que não é tua ::.
A alegria do outro te machuca . A vitória dele apedreja teu ego. O simples fato de que conseguiu fazer o que tu não fostes capaz de fazer, destrói o pouco amor próprio que habitava teu ser . Como é doloroso o sorriso satisfeito do teu companheiro.Ele crava espinhos no teu coração quando comemora o próprio sucesso.
Todo esse conjunto de sensações acima descritas pode resumir-se em uma só palavra : inveja.
O desgosto pelo bem alheio é mais comum do que se pode imaginar. Acredito que este é um dos mais feios sentimentos humanos . Como pode ser possível que o bem-estar do semelhante cause desassossego? Parece não fazer sentido , seria cômico se não fosse trágico .
Quem já não foi alvo do olhar ressentido de um amigo , colega , familiar ou seja lá quem for , quando merecia um abraço de felicitação ? A maioria dos que estão lendo este texto agora seguramente já passou por isso. Talvez até desempenhando o papel de vilão em dita “cena” cotidiana , pois nem sempre na vida emana-se coisas positivas . É tão mais saudável inspirar-se no que o outro tem de bom ao invés de sentir-se mal por não possuir suas qualidades, concordam ? É muito mais lucrativo , faz crescer como pessoa . Existe um conhecido ditado que diz que devemos aprender com os nossos próprios erros, então, por que não também com os acertos dos demais ?
Muitas amizades e relacionamentos amorosos desmoronam por conta da falta de humildade da maioria das pessoas que resulta na incapacidade de tomar o outro como exemplo , referência para vencer. Numa batalha os perdedores são tão importantes quanto os vencedores já que sem aqueles , estes não teriam razão de existência .
sábado, 25 de abril de 2009
.:: " Ode ao fraco " - Juliana Mangabeira ::.
Ode ao fraco
(de minha autoria)
Teu destino é vacilante posto que é fruto do que fincas na terra
Por isso arranca do teu seio essa dor que escurece teu semblante
Sorri ao pisar espinhos para mostrar ao ivejoso que o ser forte é inabalável
Não olhes para trás na tentativa de achar o instrumento para uma vitória inefável
Já que quem vive do mal sucedido pretérito outra vez erra
Antes de mais nada , digira e coza a fogo lento
Todo e qualquer sinal de melindre
É preciso ser resistente e violento
Para erradicar todo o mal que te aflige
O outro sempre é a grande fera que te ataca
Morde, escarra , pisa e suga
Mas dentro de ti está a arma fraca
Que pra ser forte depende de quem a usa
É necessário desprender-se ,desatar-se de quaisquer opiniões externas
Pois na emboscada desleal que é a vida
Para caminhar ninguém , nem mesmo aquele que te abriga
Será capaz de te emprestar as próprias pernas .
Doce ou amargo : só depende de você .
A sensação de ter se encontrado após muito tempo vivendo “tentativas” de fazê-lo é inexplicável.
De repente, em alguns meses você olha para dentro da sua realidade e
consegue enxergar tudo aquilo que esteve buscando durante anos.
Vale salientar que não me refiro a uma área isolada , se encontrar ,é sem dúvidas, satisfatório , seja lá qual for o primeiro contexto que venha a mente daquele que está lendo este blog.
Dar de cara com a metade da sua laranja , aquela que parecia não encontrar encaixe perfeito em nenhuma peça que aparecera pelo caminho.
Conseguir aquele emprego dos sonhos, onde pode desempenhar uma função que demonstra do que você é capaz e ninguém nunca havia se dado conta , pelo quão limitadas eram as vagas anteriormente preenchidas por você.
Achar o lugar ideal para viver , rodeado de pessoas que criam um ambiente perfeito para que as coisas possam fluir o mais naturalmente possível. Até o ar respirado fica mais leve , ficamos mais atraentes , mais seguros .
É uma pena que tudo isso não possa acontecer desde o começo.
Será que seria lindo se pudéssemos nascer , crescer , amadurecer e envelhecer nos encontrando em cada fase das nossas vidas ?
Talvez sim. Ou não, pois pode ser que a graça esteja nesse caráter ao mesmo tempo lúdico e penoso , porém sofrível da vida .
Todos sabemos que o sabor da vitória após anos de luta é muito mais gostoso que o cair da glória em nossas mãos sem o mínimo esforço . Os verbos “persistir” , “tentar” , “batalhar” sempre são melhor conjugados quando seguidos dos verbos “vencer” , “conseguir”, “superar” .
É nisso que se baseia minha esperança de chegar onde quero , não importa quantas pedras precise chutar , quantos ferimentos insistam em ser empecilho na longa caminhada que devo trilhar , o que sim importa é o sabor doce das conquistas que terei direito após tudo isso.
E enquanto eu esteja sentindo dito sabor, pode ser que muitas pedras ainda achem que o único gosto que existe é o amargo.
Mas só quem provou o doce sabe o quanto é pouco viver de fel .
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Vai um abraço aí ?
A química da saudade é algo impressionante.Quem já não lembrou de rostos e palavras através de perfumes , uma música ?
Algo teoricamente abstrato , mas que ao mesmo tempo é tão concreto , tão "manuseável".
Encostar o telefone na orelha , ouvir uma voz , um sorriso ... é quase uma fuga à um lugar onde não nos faltam ganas de chegar.
É o desejo de dar um abraço daqueles em que os minutos passam como se fossem pequenas partículas ao vento.
A propósito , que maravilhoso é um abraço , não é mesmo ?
Absorver toda a energia que o outro tem pra dar , sentir o calor , o perfume , a pele.
Definitivamente , o abraço resume toda a vontade que o "emissor" da saudade sentiu durante todo o tempo que a teve.
Ou seja , é-nos seguro afirmar que a saudade é a vontade de abraçar , por mais reduzido que pareça ser esse conceito .
Vontade de abraçar um passado , um familiar que está longe , alguém que já está em outro plano , um amor .
E agora eu daria tudo por abraçar uma porção de coisas,pessoas , situações .
Mas quem sente saudade precisa ser paciente.
O grande problema é que paciência e saudade se repelem .
domingo, 1 de março de 2009
.:: Sete vidas e inúmeros motivos para assistí-lo ::.
Hoje resolvi comentar sobre um filme que assisti há alguns dias atrás, trata-se de "Sete Vidas" , protagonizado por Will Smith que , diga-se de passagem, não é dos meus atores preferidos .
Mas isso não impede que possa elogiá-lo fervorosamente quando o assunto é o filme em questão.
Trata-se da história de um fiscal do imposto de renda que resolve mudar para melhor a vida de sete estranhos, motivado por um acontecimento marcante de sua vida , dentro deste drama é possível emocionar-se com cenas românticas e apaixonantes vividas pelo casal que forma com uma das pessoas que beneficia em sua jornada de redenção , uma linda jovem acometida por doença cardíaca terminal .
Foi inevitável chorar em diversos trechos do filme, a história pode ser designada como fascinante , por falta de uma melhor definição.
Como se não bastasse , Will Smith ainda deu uma veracidade sem igual ao personagem , isso pode ser comprovado em cada detalhe de sua expressão corporal e facial no desenrolar da história.
Definitivamente , é um filme que precisa ser visto e mais do que apenas uma vez. Vamos? (risos).
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
.:::: Mais além da pipoca ::::.
Tenho ido com uma freqüência razoável ao cinema , o que me levou à concluir que há muito o que se ver de qualidade nos últimos meses. Em contrapartida também há filmes de extremo mau gosto.
Entre os que fazem parte do primeiro grupo citado podemos incluir : "Quem quer ser um milionário?".
Um emocionante romance dramático cheio de lições de vida, que retrata brilhantemente a história de um humilde jovem indiano sem estudos que guarda uma imensa paixão por uma amiga de infância que o acompanhou em capítulos tristes e marcantes da sua vida .
Ele consegue um excelente resultado ao participar de um programa de perguntas e respostas, o que leva a produção do mesmo a crer que houve algum tipo de fraude. Entretanto , não sabiam eles que o interesse do garoto estara bem distante da questão financeira.
Posso garantir que valerá muito à pena reservar duas horas do seu dia para assistí-lo .
Como exemplo ilustrativo do segundo grupo de filmes que me referi inicialmente podemos citar: "Quarentena" , que recorre à cenas que beiram o ridículo ao subestimar a inteligência de quem as assiste . Apesar da presença da excelente atriz Jennifer Carpenter , que ironicamente também protagonizou o superior suspense
"O exorcismo de Emily Rose", a película não passa de uma esforço sem sucesso por amedrontar os amantes do gênero.
Nele uma repórter e seu operador de câmera ficam presos num prédio onde todas as saídas são interditadas por policiais fortemente armados no intuito de isolar os apartamentos e seus residentes dos demais devido à um estranho vírus que transforma os infectados em zumbis.Roteiro nada original , sem emoção , arrastado e repleto de tentativas fracassadas de assustar o espectador. Gostaria de não ter perdido meu tempo , mas não choremos o leite derramado.
No próximo post falarei de alguns outros exemplos. E é isso aí, beijos à todos!
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