A graça está em errar.
Desmontar-se em desacertos, ir de encontro à paredes de concreto.
Por quê?
Porque a matemática do viver é, justamente, caminhar do esboço à arte-final.
Frustar-se, pisar espinhos, tropeçar, desabar quando te passam uma rasteira.
A glória está em lograr êxito depois da ruína. Em tragar o fracasso para saborear a vitória.
É pensar nisso que faz com que os insucessos se tornem toleráveis aos nossos olhos.
É, simplesmente, o significado daquele desgastado ditado que comenta que 'tudo dá certo no final e o que ainda não deu, ainda não terminou'.
E coloquemo-nos no campo de batalha! Quase destruídos pensaremos que ainda falta muito para le grand finale. O combustível é a esperança.