Por um segundo gostaria de não sentir o chão que piso congelar meus pés.
Por um segundo gostaria de não ter o cheiro da vida em minhas narinas.
É que existir, conduzir-me nesta esfera armilar, cansa. Os fatos triviais que nos tempos de menina faziam formar-se no meu rosto um sorriso, hoje me encontram farta.
Um segundo sem preocupações, sem inquietações , seria a mais querida das minhas aspirações.
Depois dele minha vida pareceria ter mais nexo.